14 de Novembro – Dia Mundial de Combate à Diabetes
O Dia Mundial do Diabetes, que é trabalhado mundialmente por diversas organizações traz à tona o aumento da frequência do diabetes em crianças, jovens e adultos e quais providências devem ser tomadas para prevenir e controlar a doença em todo o mundo.
Sabe-se que atualmente o diabetes está cada vez mais presente em crianças e adolescentes em todo o mundo. No Brasil, o número de crianças e adolescentes com Diabetes Mellitus do tipo 2, principalmente na faixa compreendida entre os 8 e os 18 anos, tem crescido muito, por conta do aumento da prevalência da obesidade e do sedentarismo nessa faixa etária.
TIPOS – O diabetes tipo 1 é uma doença auto-imune, caracterizada pela destruição das células do pâncreas, produtoras de insulina. Consequentemente, pessoas com o diabetes mellitus tipo 1 produzem muito pouca ou nenhuma insulina e precisam fazer a reposição medicamentosa. O diabetes tipo 1 já foi chamado de diabetes juvenil, por ser mais diagnosticado em crianças e adolescentes.
Devido ao aumento dos casos de obesidade, vêm sendo registrados casos de diabetes tipo 2 em crianças e adolescentes. Neste tipo, a característica principal é a resistência a insulina. Em geral, o diabetes tipo 2 é controlado com dieta e exercícios físicos. No entanto, em alguns casos, medicação oral e até mesmo insulina são necessárias.
PREVENÇÃO – Um dos meios de prevenir o diabetes é praticar exercícios físicos e manutenção do peso, além de estabelecer uma alimentação saudável. Com essas medidas o risco de se tornar diabético é reduzido em 50%. Os testes de taxa de glicose poderão ser realizados em qualquer Unidade de Saúde ou no Programa de Saúde da Família (PSF) e é um direito do usuário do SUS garantido pela Lei nº. 11.347.
SINTOMAS – Sede intensa, fome intensa, perda de peso (mesmo sentindo fome além do habitual), cansaço inexplicável, aumento do volume urinário, cicatrização difícil e infecções na pele, fadiga, dores nas pernas, além de impotência sexual e problemas na visão. Histórico familiar com diabetes faz com que haja mais probabilidades de a pessoa manifestar a doença.
Fonte: Ministério da Saúde