14 a 21/12 – Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea
A Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, comemorada entre 14 e 21 de dezembro, tem como objetivo a conscientização para a importância desse gesto que salva vidas.
Os principais beneficiados com o transplante são pacientes com leucemias originárias das células da medula óssea, linfomas, doenças originadas do sistema imune em geral, dos gânglios e do baço, e anemias graves (adquiridas ou congênitas).
Para fazer parte do time de doadores, é preciso fazer o cadastro no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Criado em 1993 e coordenado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), o REDOME reúne informações de pessoas dispostas a doar medula óssea para quem precisa de transplante. É o terceiro maior banco de doadores do mundo, com mais de cinco milhões de pessoas cadastradas.
Por que doar?
O transplante de medula óssea pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios e faixas etárias.
Além disso, o doador ideal (irmão compatível) só está disponível em cerca de 25% das famílias brasileiras – para 75% dos pacientes é necessário identificar um doador alternativo a partir dos registros de doadores voluntários, bancos públicos de sangue de cordão umbilical ou familiares parcialmente compatíveis (haploidênticos).
Como é feita a doação:
– A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação de 24 horas.
– A medula é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções.
– O procedimento leva em torno de 90 minutos.
– A medula óssea do doador se recompõe em apenas 15 dias.
– Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples.
– Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana após a doação.
Fonte:
Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea