Arquivos Saúde - Galamba - Consultoria em Seguros Nosso trabalho, sua tranquilidade Thu, 02 Jan 2025 13:47:25 +0000 pt-BR hourly 1 https://galambaseguros.com.br/wp-content/uploads/2019/12/Logo-Elemento-G-transparente-52x50.png Arquivos Saúde - Galamba - Consultoria em Seguros 32 32 ANS incorpora tratamento para câncer de tireoide ao Rol https://galambaseguros.com.br/blog/ans-incorpora-tratamento-para-cancer-de-tireoide-ao-rol/ Thu, 15 Jun 2023 17:12:17 +0000 https://galambaseguros.com.br/?p=5752   Em reunião extraordinária realizada no dia 26 de maio, a Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou a incorporação ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde do mesilato de lenvatinibe para o tratamento do câncer de tireoide para pacientes em que a cirurgia e a radioidoterapia, usados inicialmente, não tenham […]

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Em reunião extraordinária realizada no dia 26 de maio, a Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou a incorporação ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde do mesilato de lenvatinibe para o tratamento do câncer de tireoide para pacientes em que a cirurgia e a radioidoterapia, usados inicialmente, não tenham sido efetivos. A tecnologia terá a sua cobertura obrigatória pelos planos de saúde a partir do dia 03/07/2023, quando a norma entrará em vigor.

“O Rol representa uma conquista para os beneficiários e para a sustentabilidade do setor. As tecnologias passam por processo que inclui a ampla participação social e criteriosa análise técnica, pois a Agência utiliza metodologia de avaliação de tecnologias em saúde, que garante qualidade e segurança. Com essa nova atualização, pacientes oncológicos poderão contar com mais uma opção de tratamento para tumores de tireoide, considerados os mais comuns em se tratando da região da cabeça e pescoço”, destacou Alexandre Fioranelli, diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS.

A sugestão de incorporação do mesilato de lenvatinibe foi submetida diretamente à ANS. Após o processo de análise da Agência e a aprovação da Diretoria Colegiada, seguirá para inclusão no Rol somando-se à diretriz de utilização de medicamentos orais oncológicos.

Em 2023, esta é a terceira atualização do Rol, a lista de coberturas obrigatórias dos planos de saúde que conta com tecnologias disponíveis aos beneficiários entre terapias, exames, procedimentos e cirurgias, atendendo às doenças listadas na Classificação internacional de Doenças (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Saiba como utilizar seu plano de saúde de forma correta e se prevenir contra os golpes https://galambaseguros.com.br/blog/saiba-como-utilizar-seu-plano-de-saude-de-forma-correta-e-se-prevenir-contra-os-golpes/ Mon, 12 Jun 2023 18:27:19 +0000 https://galambaseguros.com.br/?p=5687   Você sabia que, todos os anos, as fraudes aos planos de saúde custam uma média de R$ 28 bilhões para as operadoras? Esse valor é desembolsado para cobrir o custo de procedimentos médicos desnecessários, além de outras irregularidades. Isso prejudica não só as empresas como também os beneficiários dos planos, já que uma das […]

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Saiba como utilizar seu plano de saúde de forma correta e se prevenir contra os golpes

 

Você sabia que, todos os anos, as fraudes aos planos de saúde custam uma média de R$ 28 bilhões para as operadoras? Esse valor é desembolsado para cobrir o custo de procedimentos médicos desnecessários, além de outras irregularidades. Isso prejudica não só as empresas como também os beneficiários dos planos, já que uma das consequências é o aumento das mensalidades.

Por isso, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) lançou a campanha Saúde sem Fraude, para alertar sobre o crescente número de golpes contra os planos de saúde e conscientizar a população sobre a melhor forma de evitar o desperdício de dinheiro e cobranças indevidas.

Saiba mais continuando a leitura deste artigo!

 

Qual a definição de fraude?

A lei define fraude como o uso de meios enganosos ou ardilosos com o intuito de contornar uma lei ou um contrato, causando danos a terceiros. Quando falamos em planos de saúde, as fraudes podem ter diversas formas, como o uso da carteirinha de outra pessoa ou o preenchimento de informações falsas na hora de contratar o plano ou solicitar o reembolso, por exemplo.

Esse tipo de fraude pode ser cometida, tanto pelas instituições de saúde, quanto pelos pacientes. Por isso, o uso adequado do plano de saúde é uma responsabilidade de todos. É importante entender como usá-lo da melhor forma possível, já que essa atitude auxilia no controle de custos dos planos, o que, consequentemente, evita os reajustes mais altos das mensalidades.

 

E como utilizar meu seguro saúde de forma consciente?

 

Uso indevido dos dados pessoais do beneficiário

Os dados de acesso ao site e ao aplicativo do plano de saúde devem ser confidenciais, assim como acontece com a senha do banco ou do seu cartão de crédito, por exemplo. Por isso, nunca compartilhe essas informações com terceiros.

Muitas vezes, os golpistas tentam convencer os pacientes de que isso irá ajudá-los a realizar algum processo junto à operadora. Mas, uma vez em posse desses dados, eles podem ter acesso a informações pessoais, como a conta bancária que está vinculada ao plano de saúde. Com isso, é possível alterar os dados necessários para o reembolso e, até mesmo, solicitar a restituição de procedimentos que não foram realizados.

 

Uso da carteirinha do plano por terceiros

A carteirinha do plano de saúde é pessoal e intransferível. Por isso, o ato de emprestá-la é considerado um crime, ou seja, tanto a pessoa que usou o documento quanto aquela que emprestou terão que enfrentar as punições previstas em lei. Além disso, se o plano de saúde em questão for empresarial, os envolvidos podem ser demitidos por justa causa.

 

Informações falsas no ato da contratação

Falsificar ou omitir dados pessoais como idade, condições pessoais de saúde e vínculos empregatícios com o objetivo de obter vantagens contratuais na contratação do plano de saúde também é considerado fraude.

Alguns exemplos disso são dizer que é mais jovem, já que as mensalidades dos planos costumam variar de acordo com a idade, ou estrategicamente negar que sofre de uma doença preexistente para evitar o período de carência do plano.

 

Prática de reembolso assistido ou auxiliado

O reembolso assistido ou auxiliado é quando prestadores ou fornecedores oferecem ajuda para o beneficiário realizar o processo de solicitação do reembolso em troca de informações pessoais, como login e senha para acessar o portal do cliente no site do plano de saúde. A promessa é que eles irão cuidar de todo o processo de devolução do dinheiro, mas o ato é proibido por lei e somente o beneficiário pode solicitá-lo.

 

Prática de reembolso sem desembolso

Essa prática está associada ao tópico anterior e funciona quase como uma extensão dele. Isso porque alguns médicos, clínicas e hospitais prometem atendimento sem custo extra aos pacientes, mesmo sem fazerem parte da rede credenciada. Mas, claro, as coisas não funcionam assim, já que não é possível se consultar com profissionais de fora da rede do plano sem arcar com os custos referentes a consultas, exames e outros procedimentos.

O que acontece, na prática, é que as instituições de saúde propõem um acordo aos pacientes: usando os dados do beneficiário, elas irão solicitar o reembolso ao plano de saúde e, ao receber o dinheiro, o beneficiário deverá repassá-lo de forma integral para a instituição. Isso, além de ser considerado fraude, consiste em uma violação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

 

Emissão de falso estado clínico

Alterar o estado clínico do paciente em laudos e pareceres médicos com o objetivo de solicitar procedimentos desnecessários, excessivos ou não cobertos pelo plano de saúde é considerado crime. Um exemplo disso é solicitar um procedimento com fins estéticos afirmando que ele é essencial para a saúde do paciente, como uma rinoplastia cujo objetivo não é melhorar a respiração e sim alterar o formato da estrutura nasal.

Isso, além de ser fraude, representa um risco à integridade física do paciente, já que o fará passar por uma cirurgia que pode trazer complicações sem necessidade ou qualquer benefício à saúde.

 

Fracionamento de recibo

Consiste na emissão de mais de um recibo referente a uma única consulta ou procedimento. Essa prática busca conseguir um reembolso mais alto do que o previsto e é considerada irregular e fraudulenta. Para solicitar o reembolso de forma legal, é preciso informar corretamente o valor que foi desembolsado, assim como o tipo de procedimento realizado. Só assim é possível calcular o valor da restituição com base nas cláusulas contratuais do plano.

 

Golpes virtuais

Um dos golpes mais comuns é a criação de sites e aplicativos falsos para emitir ou alterar os boletos dos planos de saúde. Nesse caso, quando o beneficiário realiza o pagamento, o dinheiro é desviado para a conta dos golpistas, o que afeta diretamente o paciente, já que ele terá que realizar o pagamento novamente à instituição correta para evitar a suspensão do plano.

Mesmo que o beneficiário consiga provas de que foi fraudado, o processo de comprovação pode levar meses para ser concluído, deixando-o seu auxílio médico durante esse período, caso ele não tenha condições financeiras de pagar a mensalidade ou escolha não realizar o pagamento.

 

Como aproveitar melhor o meu plano de saúde?

Não compartilhe suas informações do plano de saúde com terceiros;
Não empreste a sua carteirinha;
Não solicite ou aceite o fracionamento do recibo;
Não aceite propostas de reembolso fora da rede credenciada;
Realize o pedido de reembolso diretamente com a operadora;
Confira se as guias dos planos de saúde informam os procedimentos realizados na forma correta;
Informe o seu médico sobre os exames realizados recentemente para evitar a repetição;
Dê preferência a atendimentos dentro da rede credenciada e com prestadores de sua confiança;
Consulte-se via telemedicina em casos de baixa complexidade;
Use o pronto-socorro apenas em casos de urgência ou emergência;
Se estiver com dúvidas sobre o valor reembolsado, entre em contato com a operadora do plano de saúde.

 

Fale com a operadora do seu plano de saúde

Caso você suspeite de fraude, a melhor atitude é entrar imediatamente em contato com a operadora do seu plano de saúde. Identificar práticas ilícitas logo no início do processo é essencial para evitar o prejuízo do beneficiário e, até mesmo, o cancelamento do plano.

Todas as operadoras possuem um número gratuito de atendimento ao cliente e de Ouvidoria, que garantem que as denúncias sejam feitas de forma segura e eficiente. Os telefones de cada uma podem ser encontrados no site da operadora.

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09 de junho: dia da imunização. Entenda a importância de se vacinar https://galambaseguros.com.br/blog/09-de-junho-dia-da-imunizacao-entenda-a-importancia-de-se-vacinar/ Wed, 07 Jun 2023 18:18:54 +0000 https://galambaseguros.com.br/?p=5736   Vacinas são substâncias que possuem como função estimular nosso corpo a produzir respostas imunológicas a fim de nos proteger contra determinada doença. Elas são produzidas a partir do próprio agente causador da doença, que é colocado em nosso corpo de forma enfraquecida ou inativada. Apesar de não causar a doença, as formas atenuadas e […]

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09 de junho: dia da imunização. Entenda a importância de se vacinar

 

Vacinas são substâncias que possuem como função estimular nosso corpo a produzir respostas imunológicas a fim de nos proteger contra determinada doença. Elas são produzidas a partir do próprio agente causador da doença, que é colocado em nosso corpo de forma enfraquecida ou inativada. Apesar de não causar a doença, as formas atenuadas e inativadas do antígeno são capazes de estimular nosso sistema imunológico.

 

Como a vacina atua no nosso corpo?

Quando nos vacinamos, apresentamos ao nosso corpo um antígeno até então desconhecido. O corpo passa, com isso, a produzir anticorpos contra ele. Nesse primeiro momento, a produção de anticorpos é relativamente lenta. Além da produção de anticorpos, o organismo produz células de memória, ou seja, células que, ao serem expostas novamente ao mesmo antígeno, serão capazes de produzir anticorpos mais rapidamente.

Em virtude da presença de células de memória, uma pessoa vacinada consegue que seu sistema imune atue de maneira mais rápida, evitando que a doença se desenvolva. Assim sendo, a vacina atua como um agente preventivo, devendo ser utilizada antes do contágio. Ela é considerada uma forma de imunização ativa, pois estimula nosso organismo a produzir substâncias de defesa.

 

Por que a vacinação é importante?

▬ Redução dos números de casos de doenças infecciosas em toda a comunidade, uma vez que a transmissão é diminuída;

▬ Diminuição do número de hospitalizações;

▬ Redução de gastos com medicamentos;

▬ Redução da mortandade;

▬ Erradicação de doenças.

 

As vacinas, realmente, podem erradicar doenças?

Ao vacinar a população, diminuímos a incidência de determinada doença. À medida que toda a população vai sendo vacinada, os índices caem até que nenhum caso seja mais registrado, pois toda a população está protegida.

Apesar de parecer, muitas vezes, impossível proteger toda a população, a imunização tem dado resultados no Brasil e no mundo. Em nosso país, já ocorreu a erradicação da poliomielite e da varíola graças à utilização de vacinas. Além disso, segundo a Fundação Oswaldo Cruz, ocorreu a eliminação da circulação do vírus autóctone do sarampo em 2000 e da rubéola desde 2009. Outras doenças também tiveram seus casos reduzidos, como é o caso do tétano neonatal.

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Câncer de intestino cresce 8% ao ano entre jovens; dieta e hábitos podem complicar o diagnóstico https://galambaseguros.com.br/blog/cancer-de-intestino-cresce-8-ao-ano-entre-jovens-dieta-e-habitos-podem-complicar-o-diagnostico/ Tue, 06 Jun 2023 17:57:04 +0000 https://galambaseguros.com.br/?p=5732   O câncer de intestino — ou colorretal, na linguagem médica — está se tornando mais presente na população abaixo dos 50 anos, algo impensável há pouco tempo. Dados da rede Dasa, que refletem diagnósticos de todo o Brasil, mostram que o aumento de casos de pessoas nessa faixa etária foi, em média, de 8% […]

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Câncer de intestino cresce 8% ao ano entre jovens; dieta e hábitos podem complicar o diagnóstico

 

O câncer de intestino — ou colorretal, na linguagem médica — está se tornando mais presente na população abaixo dos 50 anos, algo impensável há pouco tempo. Dados da rede Dasa, que refletem diagnósticos de todo o Brasil, mostram que o aumento de casos de pessoas nessa faixa etária foi, em média, de 8% ao ano entre 2018 e 2022, conforme seu levantamento mais recente. A positividade dos exames gerais para esse segmento também saltou de 1,7% dos exames totais para 2,8%.

Esses dados reafirmam uma tendência global de que a doença tem se alastrado de maneira gradual entre pessoas ainda jovens para o diagnóstico de câncer, dizem oncologistas ouvidos pelo GLOBO. Esse tipo de câncer, vale dizer, ainda ocorre em sua vasta maioria em pacientes que ultrapassam os 50 anos. Porém, o avanço entre os brasileiros com menos idade inspira preocupação e ressalta a necessidade de uma vida com maior controle de alimentação e ampla atividade física, aspectos que são importantes aliados para reduzir as chances de desenvolver tumores intestinais.

Nos últimos anos, os pacientes jovens foram os que mais deixaram de fazer exames. As pessoas com mais de 50 anos têm consciência de que precisam fazer a colonoscopia. O médico delas também pensa assim. Já a pessoa que está abaixo dessa idade talvez não tenha essa consciência— assinala Gustavo Fernandes, médico e diretor da Dasa Oncologia sobre a gravidade de alguns casos detectados em pessoas jovens. — O crescimento de 8% não é pequeno, é algo relevante.

 

Dieta e antibiótico

O rejuvenescimento desse tipo de câncer não é uma exclusividade brasileira. Levantamentos nos Estados Unidos, Nova Zelândia e no Canadá, por exemplo, também miram em aumentos de casos graduais a cada ano. Os oncologistas — embora não ratifiquem causas definitivas para o alastramento da doença — enumeram algumas causas possíveis: a dieta pobre em alimentos naturais e frescos, mas povoada de embutidos defumados, além do uso indiscriminado de antibióticos, podem fazer parte dessa equação.

— No consultório há cada vez mais pacientes jovens. Os millennials têm o dobro de ocorrência de câncer colorretal do que a geração da década de 50 (quando jovens). O que acontece é que essa turma de menos idade, normalmente, não faz check-up. Eles descobrem o câncer pelos sintomas ou por algum acidente, vão fazer exame por outro motivo, e acham. Os dados mostram que, infelizmente, em alguns casos essa doença está mais avançada — explica Tulio Pfiffer, oncologista do Hospital Sírio-Libanês. — O ideal é não ter câncer, claro, mas quanto antes se faz o diagnóstico, melhor o resultado do tratamento.

Há poucas décadas, afirmam os especialistas, a doença começava a aparecer em pacientes com 55 anos. Agora, esses indicadores começam a se elevar com mais intensidade por volta dos 47 ou 48 anos.

— Onde há aumento de obesidade e sobrepeso dos mais jovens, também se vê mais ocorrência desse câncer — afirma Thiago Jorge, médico do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Oswaldo Cruz.

Entre os mais jovens, diz Jorge, a doença é identificada mais tardiamente.

— Algumas estatísticas internacionais apontam que, nos pacientes na faixa de 50 e 60 anos, os casos avançados são geralmente 45%, ou até 50% dos diagnósticos. Nos mais jovens, essa taxa chega a 65% — ressalta. — Há até casos relatados de pacientes que estão doentes há meses, com sintomas, e demoram a identificar a doença. Por não ser (anteriormente) um quadro comum entre os jovens, acontece a demora em pedir a colonoscopia, que é o exame para identificar a doença.

Em geral os especialistas concordam que esse tipo de tumor está relacionado à predominância do consumo de alimentos ultraprocessados, abuso da carne vermelha, avanço da obesidade e abandono dos exercícios físicos. Embora pareçam indicadores bastante óbvios, esse tipo de câncer, em específico, ocorre quando há algum tipo de alteração na microbiota do intestino (nome que também se dá à flora intestinal) — coisa que esses alimentos pouco saudáveis podem fazer.

Acredita-se que, com a mudança brusca dessa “biota” no orgão, há a facilitação do aparecimento de pólipos — que são má formações semelhantes às verrugas. Quando não são identificadas, essas elevações podem desdobrar-se para quadros malignos e, então, o câncer.

— O que você come ao longo da vida inteira passará pelo cólon em algum momento. Essa dieta “ocidentalizada” pode ter a ver com isso (o desequilíbrio da região). Em resumo: o que atrapalha são poucas frutas e legumes, poucos alimentos frescos e muitos conservantes. Outro problema são os embutidos defumados, caso dos salames, a salsicha, a linguiça e a mortadela — diz Diogo Bugano, oncologista do Hospital Albert Einstein.

Outro fator de risco é o uso indiscriminado de antibióticos. Esses medicamentos, explica Bugano, matam as bactérias normais, que fazem parte da microbiota intestinal. Com a morte dessas aliadas, outros agentes mais agressivos tomam seu lugar, causando alterações indesejadas.

 

Exame mais cedo

De olho neste avanço de casos, uma nova diretriz da American Cancer Society, nos Estados Unidos, passou a recomendar que as pessoas com algum risco para a doença façam colonoscopia preventiva, a partir dos 45 anos. A recomendação anterior era iniciar as investigações a partir dos 50 anos. A mudança nas orientações ocorreu justamente para detectar precocemente este tipo de tumor.

A decisão veio lastreada em um um relatório da entidade divulgado recentemente, que apontava que a proporção de casos de câncer colorretal entre adultos com menos de 55 anos aumentou de 11% em 1995 para 20% em 2019. De olho nessa decisão, médicos brasileiros também passaram a acelerar suas prescrições, e ainda vão além: sugerem que todos os pacientes que passam dessa idade façam o exame, mesmo que não tenham qualquer histórico desse tipo de doença na família. A depender do que for achado na avaliação, novas análises do tipo podem ser espaçadas entre cinco ou dez anos.

— No Brasil não existe uma política pública de colonoscopia, até porque é um exame complexo de realizar. É muito diferente de fazer uma mamografia. Se faz necessário a preparação, um aparelho específico e caro. Mas poderíamos rastrear melhor a presença de sangue nas fezes, por exemplo (para aumentar o numero de diagnósticos)— sugere Maria Ignez Braghiroli, médica assistente da Oncologia Gastrointestinal no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo.

Com informações do site O Globo

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19 de Maio: Dia Mundial de Doação do Leite Humano – Qual a importância de doar? https://galambaseguros.com.br/blog/19-de-maio-dia-mundial-de-doacao-do-leite-humano-qual-a-importancia-de-doar/ Thu, 18 May 2023 17:21:00 +0000 https://galambaseguros.com.br/?p=5704   A data foi instituída pela Lei nº 13.227/2.015 e representa um momento especial de sensibilização da sociedade para a importância da doação de leite humano, assim como, uma iniciativa a mais para a proteção e a promoção do aleitamento materno. Estimular a doação de leite materno; promover debates sobre a importância do aleitamento materno […]

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19 de Maio: Dia Mundial de Doação do Leite Humano - Qual a importância de doar?

 

A data foi instituída pela Lei nº 13.227/2.015 e representa um momento especial de sensibilização da sociedade para a importância da doação de leite humano, assim como, uma iniciativa a mais para a proteção e a promoção do aleitamento materno. Estimular a doação de leite materno; promover debates sobre a importância do aleitamento materno e da doação de leite humano; divulgar os bancos de leite humano nos estados e nos municípios, são objetivos das comemorações.

O leite é a primeira alimentação humana e fonte de nutrientes para as funções biológicas, sendo considerado o melhor alimento para os bebês, por ter papel muito importante na proteção imunológica contra doenças infecciosas, na adequação nutricional e no desenvolvimento afetivo e psicológico.

O leite humano é um líquido complexo que contém carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, minerais, substâncias imunocompetentes (imunoglobulina A, enzimas, interferon), além de fatores moduladores de crescimento. Devido à sua composição nutricional balanceada, é considerado um alimento completo e suficiente, inclusive em água, para atender as necessidades nutricionais da criança durante os seis primeiros meses de vida.

 

Principais benefícios do leite materno

protege a criança contra diarreias, infecções respiratórias e alergias;
reduz em até 13% a mortalidade em crianças menores de 5 anos;
reduz o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta;

Qualquer quantidade de leite materno doada pode ajudar. Para se ter uma ideia, 1 ml de leite já é suficiente para nutrir um recém-nascido a cada refeição, dependendo do peso. O pote não precisa estar cheio para ser levado ao Banco de Leite Humano. Cada pote de 300ml de leite materno humano pode ajudar até 10 recém-nascidos por dia.

Toda mulher que amamenta é uma possível doadora de leite humano. Para doar, basta ser saudável e não estar usando nenhum medicamento que interfira na amamentação. Para doar leite materno, é só seguir este passo a passo:

 

Preparo do frasco para guardar o leite materno:

lave um frasco de vidro de boca larga com tampa de plástico (do tipo café solúvel), retirando o rótulo e o papel de dentro da tampa;
coloque o frasco e a tampa em uma panela, cobrindo-os com água;
ferva-os por 15 minutos, contando o tempo a partir do início da fervura;
escorra-os, com a abertura voltada para baixo, sobre um pano limpo até secar;
feche o frasco sem tocar com a mão na parte interna da tampa. O ideal é deixar vários frascos preparados.

 

Higiene pessoal antes de iniciar a coleta do leite materno:

use uma touca ou um lenço para cobrir os cabelos;
coloque uma fralda de pano ou uma máscara sobre o nariz e a boca;
lave as mãos e os braços até o cotovelo com bastante água e sabão;
lave as mamas apenas com água;
seque as mãos e as mamas com toalha limpa.

 

Local adequado para retirar o leite materno:

escolha um lugar confortável, limpo e tranquilo;
forre uma mesa com pano limpo para colocar o frasco e a tampa;
evite conversar durante a retirada do leite.

 

Como retirar o leite das mamas:

– massageie as mamas com a ponta dos dedos, fazendo movimentos circulares no sentido da parte escura (aréola) para o corpo;
coloque o polegar acima da linha em que acaba a aréola;
coloque os dedos indicador e médio abaixo da aréola;
firme os dedos e empurre para trás em direção ao corpo;
aperte o polegar contra os outros dedos até sair o leite;
despreze os primeiros jatos ou gotas;
abra o frasco e coloque a tampa sobre a mesa, forrada com um pano limpo, com a abertura para cima;
colha o leite no frasco, colocando-o debaixo da aréola. Após terminar a coleta, feche bem o frasco.

 

Como guardar o leite materno coletado:

anote na tampa a data e a hora em que realizou a primeira coleta do leite e guarde o frasco fechado imediatamente no freezer ou no congelador;
se o frasco não ficou cheio, você pode completá-lo em outro momento;
para completar o volume de leite no frasco já congelado, utilize um copo de vidro previamente fervido por 15 minutos. Após a fervura, escorra-o, com a abertura voltada para baixo, sobre um pano limpo até secar.
coloque o leite recém-extraído sobre o que já estava congelado até faltarem dois dedos para encher o frasco, guardando-o imediatamente no freezer ou no congelador.

O leite humano extraído para doação pode ficar no freezer ou no congelador da geladeira por até 10 dias. Nesse período, deverá ser transportado ao banco de leite humano, onde será feita a seleção, classificação, processamento, controle de qualidade e distribuição do leite humano pasteurizado.

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Os perigos da automedicação https://galambaseguros.com.br/blog/os-perigos-da-automedicacao/ Fri, 05 May 2023 18:09:34 +0000 https://galambaseguros.com.br/?p=5678   É muito comum ter uma “pequena farmácia” em casa. Ela costuma conter remédios para dor e febre, antiácido e até mesmo alguns anti-inflamatórios e outros remédios mais específicos. O problema é que muita gente não se dá conta de que a facilidade de acesso aumenta a exposição aos perigos da automedicação. Esse hábito já […]

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Os perigos da automedicação

 

É muito comum ter uma “pequena farmácia” em casa. Ela costuma conter remédios para dor e febre, antiácido e até mesmo alguns anti-inflamatórios e outros remédios mais específicos. O problema é que muita gente não se dá conta de que a facilidade de acesso aumenta a exposição aos perigos da automedicação.

Esse hábito já faz parte da vida de muitas pessoas, mas é preciso ter cuidado porque medicamentos são substâncias químicas, causam efeitos colaterais e interagem com outros remédios que a pessoa utiliza. Além disso, existem as contraindicações.

São muitos detalhes que fazem com que a automedicação seja um risco, e nós preparamos este artigo para fazer um alerta. Continue lendo e veja 7 perigos aos quais você se expõe quando se automedica e o que pode ser feito para evitar esse problema.

 

O que é automedicação?

Sabe quando vem aquela dor de cabeça, um desconforto abdominal, uma alteração no funcionamento do intestino ou uma inflamação na garganta? O que muita gente costuma fazer em situações como essas é procurar na ‘farmácia’ que tem em casa algum remédio que possa solucionar o problema.

Quando não encontra, pergunta para outras pessoas ou faz uma pesquisa rápida pela internet e, por conta própria, define qual remédio poderia sanar os desconfortos que está sentindo. Essas duas situações são exemplos de automedicação.

A automedicação se caracteriza pela prática de ingerir algum medicamento sem antes passar pela consulta com um médico. Consiste em se medicar por conta própria sem o aconselhamento ou o acompanhamento profissional, nem a certeza de um diagnóstico.

 

Por que a automedicação é tão comum?

Especialistas de todas as áreas estão sempre alertando a respeito dos perigos da automedicação, porém, essa é uma prática ainda muito comum. Segundo uma pesquisa do Datafolha, 77% dos brasileiros se automedicam, sendo que 47% fazem isso pelo menos uma vez por mês e 25% têm o costume se automedicar todos os dias ou pelo menos uma vez na semana.

Como você pode ver, a quantidade de pessoas que ingere medicamentos sem consultar um médico é muito grande. Essa prática acontece por diferentes motivos. Um deles são as indicações feitas entre familiares ou amigos.

Uma pessoa que teve um sintoma parecido e usou um determinado medicamento que aparentemente funcionou indica essa mesma substância para quem está precisando. A automedicação também acontece por causa da facilidade em adquirir remédios. Muitos têm venda livre, ou seja, a pessoa não precisa portar uma receita para comprar.

Existe, também, a questão do acesso à informação. Apesar de ser algo positivo, pode favorecer os perigos da automedicação porque pessoas sem conhecimento especializado buscam referências, em especial na internet, e se automedicam.

Em outros casos, pode acontecer de a pessoa não querer procurar um médico, seja por falta de tempo ou mesmo por medo. Assim, julga mais prático resolver em casa, de acordo com aquilo a que tem acesso.

 

Quais são os 7 perigos da automedicação?

A falsa sensação de segurança também faz com que as pessoas se automediquem, porém, os perigos da automedicação não devem ser deixados de lado. Eles são reais e podem acontecer com qualquer pessoa, muitas vezes, ameaçando a vida.

A seguir, falamos sobre os principais perigos que esse hábito oferece para que você esteja consciente deles.

 

1. Reações alérgicas

Os medicamentos são compostos pelos mais diferentes princípios ativos. Assim, existem combinações de substâncias, interações medicamentosas e com outros produtos. Tudo isso pode desencadear reações alérgicas, das mais sutis às severas.

 

2. Dependência

Você sabia que alguns medicamentos podem causar dependência quando consumidos de maneira errada ou por um tempo prolongado? O organismo vicia naquela substância, fazendo com que a pessoa se sinta bem apenas quando ela é utilizada. Isso oferece um risco significativo para a saúde em geral e de órgãos específicos, como os rins, fígado, coração e o pulmão.

 

3. Intoxicação

Existem diferentes concentrações de princípio ativo nos medicamentos. E cada pessoa precisa de uma quantidade diferente de acordo com suas características, assim como cada problema é tratado de uma forma diferente com o mesmo remédio.

Um dos perigos da automedicação é não considerar esses fatores. Tudo isso pode provocar intoxicação. A interação com outros medicamentos e o modo como essas substâncias são armazenadas também merecem atenção, pois são elementos que alteram sua estrutura e compromete a eficácia.

 

4. Resistência aos remédios

A resistência acontece quando um medicamento é utilizado por um período prolongado ou quando usamos uma substância inadequada para tratar um determinado problema. O organismo não consegue mais responder à ação dos remédios, o que faz com que o tratamento seja ainda mais complexo e demorado.

 

5. Efeitos colaterais intensos

Os remédios, até mesmo os que são considerados inofensivos, podem causar efeitos colaterais. Essas reações variam de pessoa para pessoa conforme sua sensibilidade, de acordo com suas condições orgânicas e a possível ingestão de outras substâncias.

Dessa forma, mais um dos perigos da automedicação é a ocorrência de efeitos colaterais intensos por causa do uso inadequado dos remédios. Além disso, a pessoa não conhece ao certo as necessidades do seu organismo.

 

6. Atraso no diagnóstico

Geralmente, as pessoas procuram um remédio que ajude a controlar um sintoma incômodo. Entretanto, não podemos esquecer que o sintoma é apenas um sinal que o organismo emite para avisar que algo está errado, ou seja, ele não é o problema ou a doença em si.

Sendo assim, quando apelamos para a automedicação a fim de controlar um determinado sintoma, estamos mascarando o problema verdadeiro. Com isso, atrasamos ainda mais o diagnóstico, pois temos a falsa sensação de que tudo está bem e adiamos a ida ao médico. Esse atraso pode dificultar o tratamento e comprometer ainda mais a saúde.

 

7. Agravamento do quadro

Para entender este último tópico da nossa lista de perigos da automedicação, vamos pegar como exemplo a dor de garganta. Sabia que ela pode ser ocasionada por diferentes fatores? Entre eles estão reações alérgicas, uso excessivo da voz, desidratação orgânica, gripes, resfriados e bactérias.

Em cada uma dessas situações o tratamento é diferente, mas nem sempre quem tem o hábito de se automedicar pensa nesse detalhe e acaba tomando qualquer remédio que ajude a aliviar o desconforto.

É por isso que a automedicação pode levar ao agravamento do quadro. Afinal, se a dor de garganta for de origem bacteriana, por exemplo, precisa ser tratada com antibióticos. Então, uma simples pastilha não vai funcionar, e a infecção vai se agravar. Isso acontece também para outros problemas, quando não são tratados logo no começo e com a medicação correta.

 

Por que contar com acompanhamento médico?

Como você viu no exemplo da dor de garganta, esse problema pode acontecer por causa de algo muito simples, como usar demais a voz, ou por causa da proliferação de bactérias na região. Para ter um diagnóstico preciso, o ideal é buscar a ajuda de um médico.

Existem muitos outros problemas que costumamos remediar por conta própria. É o caso da indigestão. Esse desconforto pode significar que você comeu algo que não caiu muito bem, mas também é um sintoma de problemas maiores, como refluxo gastroesofágico, alterações na vesícula, gastrite ou até mesmo úlcera estomacal.

Uma dor de cabeça insistente pode indicar problemas como alterações oculares, enxaqueca, desidratação e até problemas vasculares. Sendo assim, a consulta com o médico é indispensável para que você não se exponha aos perigos da automedicação.

Porém, não se esqueça de que a consulta com o médico não deve acontecer apenas quando um problema se manifesta. O ideal é que você faça um acompanhamento periódico e monitore a sua saúde para identificar precocemente possíveis problemas ou alterações que possam levar a condições mais graves no futuro.

Isso também vai ajudar a saber como lidar com condições que acontecem com você de forma recorrente. O médico poderá indicar remédios seguros e a dosagem ideal para o seu caso, evitando excessos e riscos.

Então, não se esqueça: tomar remédios por conta própria faz com que você se exponha aos perigos da automedicação, com o risco de agravar o seu quadro de saúde ou provocar outros problemas por causa do uso inadequado de determinadas substâncias. Sempre procure a ajuda de um médico para se cuidar com segurança.

 

Com informações do site Unimed Campinas.

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11 de abril: Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson https://galambaseguros.com.br/blog/11-de-abril-dia-mundial-de-conscientizacao-da-doenca-de-parkinson/ Mon, 10 Apr 2023 19:40:20 +0000 https://galambaseguros.com.br/?p=5643 O que é a Doença de Parkinson? É uma doença neurológica que afeta os movimentos da pessoa. Causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita. A Doença de Parkinson ocorre por causa da situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem a substância dopamina, […]

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11 de abril: Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson

O que é a Doença de Parkinson?

É uma doença neurológica que afeta os movimentos da pessoa. Causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita.

A Doença de Parkinson ocorre por causa da situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem a substância dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos provocando os sintomas acima descritos.

 

Diagnóstico

O diagnóstico da doença é feito com base na história clínica do paciente e no exame neurológico. Não há nenhum teste específico para o seu diagnóstico ou para a sua prevenção.

 

Tipos

Esse conjunto de sinais e sintomas neurológicos é chamado de síndrome parkinsoniana ou parkinsonismo. Doenças diferentes e causas muito diversas podem produzir essa síndrome parkinsoniana. Entretanto, a principal causa dessa síndrome é a própria Doença de Parkinson, em aproximadamente 70% dos casos.

Os demais casos relacionam-se a enfermidades ou condições clínicas nas quais os sintomas são semelhantes, porém outras características estão presentes e a história clínica e a evolução vão ajudar no diagnóstico diferencial. Portanto, quando um médico faz menção ao parkinsonismo ou síndrome parkinsoniana, ele não estará necessariamente se referindo à Doença de Parkinson. Uma causa importante de parkinsonismo secundário é o uso de certos medicamentos (por exemplo, algumas das drogas usadas para vertigens, tonturas e doenças psiquiátricas e alguns remédios para hipertensão). A importância de se identificar esses casos é que os sintomas são potencialmente reversíveis com a interrupção dos medicamentos que os causaram.

 

Causas

Com o envelhecimento, todos os indivíduos saudáveis apresentam morte progressiva das células nervosas que produzem dopamina. Algumas pessoas, entretanto, perdem essas células (e consequentemente diminuem muito mais seus níveis de dopamina) num ritmo muito acelerado e, assim, acabam por manifestar os sintomas da doença.

Não se sabe exatamente quais os motivos que levam a essa perda progressiva e exagerada de células nervosas (degeneração), muito embora o empenho de estudiosos deste assunto seja muito grande. Admitimos que mais de um fator deve estar envolvido no desencadeamento da doença. Esses fatores podem ser genéticos ou ambientais.

 

Os principais sintomas

Os principais sintomas da doença de Parkinson são a lentidão motora (bradicinesia), a rigidez entre as articulações do punho, cotovelo, ombro, coxa e tornozelo, os tremores de repouso notadamente nos membros superiores e geralmente predominantes em um lado do corpo quando comparado com o outro e, finalmente, o desequilíbrio. Estes são os chamados “sintomas motores” da doença, mas podem ocorrer também “sintomas não-motores” como diminuição do olfato, alterações intestinais e do sono.

 

Quando desconfiar que os tremores têm ligação com o Parkinson?

O tremor da doença de Parkinson é característico. Ele é chamado de tremor de repouso, ou seja, é mais evidente ou exclusivo quando a mão do paciente está parada, seja em repouso quando o paciente está sentado, seja quando ele está em pé com os braços relaxados.

Quando o paciente executa algum movimento a tendência do tremor é diminuir ou desaparecer. Além disso, caracteristicamente o tremor é assimétrico, ou seja, é mais evidente em apenas um lado do corpo (geralmente as mãos), e com o passar dos anos pode afetar o outro lado.

Vale lembrar que nem todos os pacientes com doença de Parkinson apresentam tremor. Em 30% dos pacientes ele está ausente, sendo a lentidão dos movimentos e a rigidez os sintomas mais evidentes.

 

Tipos de tremores

O tremor da doença de Parkinson conforme discutido é um tremor de repouso. Outras formas de tremor, chamados tremores de ação, são vistos em outras doenças, em especial o Tremor Essencial.

O Tremor Essencial é um tremor na sua maior parte familiar e ocorre principalmente quando pegamos algum objeto, como uma colher, um copo d’água, quando escrevemos. Ao contrário do tremor da doença de Parkinson, ele tende a diminuir ou desaparecer com o braço em repouso.

 

Diagnóstico

O diagnóstico da doença de Parkinson é essencialmente clínico, baseado na correta valorização dos sinais e sintomas descritos. O profissional mais habilitado para tal interpretação é o médico neurologista, que é capaz de diferenciar esta doença de outras que também afetam involuntariamente os movimentos do corpo. Os exames complementares, como tomografia cerebral, ressonância magnética etc., servem apenas para avaliação de outros diagnósticos diferenciais. O exame de tomografia computadorizada por emissão de fóton-único para quantificar a dopamina cerebral (SPECT-Scan) pode ser utilizado como uma ferramenta especial para o diagnóstico de doença de Parkinson, mas é, na maioria das vezes, desnecessário, diante do quadro clínico e evolutivo característico.

 

Tratamento

A doença de Parkinson é tratável e geralmente seus sinais e sintomas respondem de forma satisfatória às medicações existentes. Esses medicamentos, entretanto, são sintomáticos, ou seja, eles repõem parcialmente a dopamina que está faltando e, desse modo, melhoram os sintomas da doença. Devem, portanto, ser usados por toda a vida da pessoa que apresenta tal enfermidade, ou até que surjam tratamentos mais eficazes. Ainda não existem drogas disponíveis comercialmente que possam curar ou evitar de forma efetiva a progressão da degeneração de células nervosas que causam a doença. Há diversos tipos de medicamentos antiparkinsonianos disponíveis, que devem ser usados em combinações adequadas para cada paciente e fase de evolução da doença, garantindo, assim, melhor qualidade de vida e independência ao enfermo. Também existem técnicas cirúrgicas para atenuar alguns dos sintomas da doença de Parkinson, que devem ser indicadas caso a caso, quando os medicamentos falharem em controlar tais sintomas. Tratamento adjuvante com equipe multiprofissional é muito recomendado, além de atividade física regular. O objetivo do tratamento, incluindo medicamentos, fisioterapia, fonoaudiologia, suporte psicológico e nutricional, atividade física, entre outros, é melhorar a qualidade de vida do paciente, reduzindo o prejuízo funcional decorrente da doença, permitindo que o paciente tenha uma vida independente, com qualidade, por muitos anos.

 

Prevenção

Não há como prevenir a doença de Parkinson com os recursos disponíveis atualmente. Embora hoje seja possível identificar indivíduos com alto risco de conversão para Parkinson, por exemplo, portadores assintomáticos de genes patogênicos, as estratégias medicamentosas e com outras terapias alternativas ainda não se mostraram eficazes para prevenir a progressão da doença.

Incidência no Brasil

No Brasil existem poucos números sobre a doença de Parkinson e esta não é uma doença de notificação compulsória. Números não oficiais apontam para pelo menos 250 mil portadores. Porém, se considerarmos o levantamento epidemiológico de todos os portadores de doença de Parkinson em um estudo realizado no interior de uma cidade de Minas Gerais com idosos de 64 anos de idade ou mais, veremos que a prevalência de Parkinson, neste estudo, foi de 3,3%. Extrapolando para o número de idosos em nosso país, veremos que provavelmente são mais de 600 mil parkinsonianos com 64 anos de idade ou mais. E isto não leva em conta os portadores da doença jovens, aqueles que desenvolvem em idades bem inferiores à faixa etária típica. Por isto, seja no Brasil ou em qualquer país do mundo, trata-se da segunda doença neurodegenerativa mais comum. Se considerarmos o envelhecimento da população brasileira nas próximas décadas, poderemos entender o impacto desta enfermidade, social e econômico, em um futuro não muito distante.

 

*Com informações do site Einstein

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30 de março: Dia Mundial do Transtorno Bipolar https://galambaseguros.com.br/blog/30-de-marco-dia-mundial-do-transtorno-bipolar/ Wed, 29 Mar 2023 14:13:54 +0000 https://galambaseguros.com.br/?p=5615   O Dia Mundial do Transtorno Bipolar (World Bipolar Day – WBD) é uma iniciativa da International Society for Bipolar Disorders, configurando-se em um momento de união solidária em torno dos objetivos de aumentar a conscientização e a aceitação da doença, eliminar o estigma social, bem como promover a excelência no seu atendimento clínico e […]

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30 de março: Dia Mundial do Transtorno Bipolar

 

O Dia Mundial do Transtorno Bipolar (World Bipolar Day – WBD) é uma iniciativa da International Society for Bipolar Disorders, configurando-se em um momento de união solidária em torno dos objetivos de aumentar a conscientização e a aceitação da doença, eliminar o estigma social, bem como promover a excelência no seu atendimento clínico e o financiamento de pesquisas.

É celebrado no dia 30 de março, data de nascimento do pintor holandês Vincent Van Gogh, postumamente diagnosticado como provável portador do transtorno bipolar.

Estima-se que a prevalência global do transtorno bipolar seja de 1%-2% chegando a 5%. Dados de 2019 da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicavam que o problema atingia cerca de 140 milhões de pessoas no mundo. A doença atinge mais os jovens, sobretudo entre os 15 e 25 anos. Contudo, o último estudo epidemiológico apontou para um pico tardio entre 45 e 55 anos.

O transtorno bipolar é uma doença do cérebro que causa mudanças anormais de humor, energia e níveis de atividade, além de afetar a capacidade de levar adiante tarefas do dia a dia.

Sua causa exata é desconhecida. No entanto, estudos sugerem que o problema pode estar associado a alterações em certas áreas do cérebro e nos níveis de vários neurotransmissores, como noradrenalina e serotonina. Esse desequilíbrio reflete uma base genética ou hereditária para o transtorno, que tem como principais características episódios depressivos alternados com episódios de euforia (também chamada de mania ou hipomania, dependendo da intensidade e da duração) e casos em que há uma mescla dos episódios depressivos com os de euforia.

 

Sintomas característicos da fase de euforia

sensação de extremo bem-estar;
 aceleração do pensamento e da fala;
 agitação e hiperatividade;
 diminuição da necessidade de sono;
 aumento da energia;
 diminuição da concentração;
 euforia ou irritabilidade;
 desinibição;
 impulsividade;
 ideias de grandiosidade e sensação de “poder”.

 

Sintomas característicos da fase de depressão

alterações de apetite com perda ou ganho de peso;
humor deprimido na maior parte dos dias;
fadiga ou perda de energia;
apatia, perda de interesse ou prazer;
pensamentos recorrentes de morte ou suicídio;
agitação ou retardo psicomotor;
sentimentos de culpa ou inutilidade;
desânimo e cansaço mental;
tendência ao isolamento tanto social como familiar;
ansiedade e irritabilidade.

 

Diagnóstico

O diagnóstico costuma ser bastante difícil e pode demorar até dez anos para ser estabelecido devido a tratamentos equivocados, ausência de comunicação entre os profissionais envolvidos, desconhecimento sobre como a doença se manifesta, tanto por ser pouco conhecida quanto pela confusão dos seus sintomas com os de outros tipos de depressão, preconceito e autoestigmatização. O histórico do indivíduo é decisivo para o diagnóstico, já que alterações de humor anteriores, episódios atuais ou passados de depressão, histórico familiar de perturbação do humor ou suicídio e ausência de resposta ao tratamento com antidepressivos alertam para o diagnóstico do transtorno bipolar.

 

Tratamento

Transtorno bipolar não tem cura, mas pode ser controlado. O tratamento inclui o uso de medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida, tais como o fim do consumo de substâncias psicoativas, (cafeína, anfetaminas, álcool e cocaína, por exemplo), o desenvolvimento de hábitos saudáveis de alimentação e sono e redução dos níveis de estresse.

 

Importância da adesão ao tratamento

redução das chances de recorrência de crises;
controle da evolução do transtorno;
redução das chances de suicídio;
redução da intensidade de eventuais episódios;
promoção de uma vida mais saudável.

 

O transtorno bipolar têm alto impacto na vida da pessoa e de seus familiares, trazendo significativo comprometimento dos aspectos sociais, ocupacionais e em outras áreas. O avanço dos medicamentos que tratam a doença diminuiu bastante o tempo que era dispendido em hospitalizações fazendo com que o tratamento domiciliar, centrado no cuidado da família e dos amigos seja de suma importância no suporte ao paciente.

A psicoterapia familiar é indicada para que pacientes e familiares consigam identificar, em suas relações cotidianas, atitudes e comportamentos que possam predispor ao desencadeamento dos sintomas. As atividades de orientação psicoeducacional, por sua vez, concorrem de forma significativa para difundir e compartilhar informações sobre a doença e seu tratamento entre todos os envolvidos.

Com informações do Ministério da Saúde.

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20 de março: Dia Mundial da Saúde Bucal https://galambaseguros.com.br/blog/20-de-marco-dia-mundial-da-saude-bucal/ Mon, 20 Mar 2023 16:47:03 +0000 https://galambaseguros.com.br/?p=5603   Segundo o Ministério da Saúde, as doenças bucais afetam cerca de 3,5 bilhões de pessoas no mundo e costumam estar associadas a outros problemas graves de saúde. A falta de uma higiene bucal adequada pode causar não apenas a perda de dentes e doenças na boca, mas provocar ou agravar outras enfermidades. Uma prática […]

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20 de março: Dia Mundial da Saúde Bucal

 

Segundo o Ministério da Saúde, as doenças bucais afetam cerca de 3,5 bilhões de pessoas no mundo e costumam estar associadas a outros problemas graves de saúde. A falta de uma higiene bucal adequada pode causar não apenas a perda de dentes e doenças na boca, mas provocar ou agravar outras enfermidades. Uma prática simples, a visita regular ao dentista, poderia diminuir, substancialmente, esses números.

Diz um antigo ditado que rir é um bom remédio. A ciência já comprovou os vários benefícios que uma boa gargalhada proporciona ao corpo e à mente humana. E uma boa higiene bucal é o que vai garantir um sorriso bonito e saudável.

Mas, para muito além da beleza de um sorrisão de dentes brancos e alinhados, a preocupação com a saúde de toda a cavidade oral está intimamente ligada à prevenção de doenças não só do órgão, como também de outras partes do corpo.

A boca é a maior cavidade do corpo com contato direto com o meio ambiente. Por este motivo pode ser a porta para a entrada de bactérias e outros microrganismos prejudiciais à saúde. O órgão tem ainda papel fundamental na fala, na mastigação e na respiração.

As doenças que podem ter origem na boca são as mais diversas, como a herpes labial e a doença mão-pé-boca. Mas a maior preocupação é com situações mais graves, como o câncer bucal, o HPV e todas as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

Como o nosso sorriso é uma espécie de cartão de visitas, problemas na boca podem desembocar também em estresse e ansiedade, prejudicando a saúde mental. Entre as alterações bucais que podem tirar muita gente do convívio social e levar até mesmo à depressão, está a halitose, conhecida como mau hálito.

A boa notícia é que todos esses problemas têm prevenção e tratamento. E com atitudes simples.  Visite semestralmente o consultório do cirurgião-dentista. Durante as avaliações da saúde bucal, são realizadas as manutenções preventivas como a remoção do tártaro, placa bacteriana, detecção precoce de doenças bucais e a adequação restauradora dos dentes quando é preciso.

Nas visitas ao dentista, além dos tratamentos, os pacientes também são orientados sobre como e quais os produtos são mais pertinentes para serem usados em casa na higiene bucal diária.

 

Com informações do site Alego

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Março Lilás: a vida sendo cuidada por onde ela iniciou: Colo do Útero https://galambaseguros.com.br/blog/marco-lilas-a-vida-sendo-cuidada-por-onde-ela-iniciou-colo-do-utero/ Thu, 16 Mar 2023 20:28:20 +0000 https://galambaseguros.com.br/?p=5599   Março Lilás é o mês de conscientização sobre a importância de se prevenir contra o câncer do colo do útero, a quarta maior causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Durante todo o mês, instituições de saúde pública e privada promovem campanhas para conscientizar a […]

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Março Lilás: a vida sendo cuidada por onde ela iniciou: Colo do Útero

 

Março Lilás é o mês de conscientização sobre a importância de se prevenir contra o câncer do colo do útero, a quarta maior causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Durante todo o mês, instituições de saúde pública e privada promovem campanhas para conscientizar a população feminina sobre os riscos de desenvolvimento da doença, sobre os sintomas e como se prevenir.

As ações acontecem de formas distintas de acordo com cada estado, mas todas possuem o mesmo objetivo: reduzir o número de mortes por câncer de colo do útero e promover a prevenção desde cedo.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), somente em 2018, mais de 16 mil novos casos desse tipo de câncer foram registrados.

A campanha, consequentemente, alerta também sobre a importância de se proteger contra as ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), uma vez que o vírus HPV é a principal causa do câncer do colo do útero.

Por isso, durante todo o mês de março, mulheres são incentivadas a manter uma rotina frequente de idas ao ginecologista e a fazer exames preventivos, como o papanicolau, que ajuda a detectar a infecção causada pelo HPV e possíveis alterações no colo do útero.

 

O que é o câncer do colo do útero?

O câncer do colo do útero, também conhecido como câncer cervical, é causado pela infecção persistente do vírus do HPV, o Papilomavírus Humano.

O HPV é a infecção sexualmente transmissível mais comum, sendo na maioria das pessoas infectadas assintomática, mas quando desperta sintomas, pode provocar o surgimento de verrugas genitais e coceira.

Quando a infecção por esse vírus provoca alterações celulares as chances do desenvolvimento do câncer do colo do útero são maiores.

Além da infecção por esse vírus, que acontece através de relações sexuais desprotegidas, outros fatores podem favorecer o desenvolvimento desse tipo de câncer, como outras ISTs, tabagismo e várias gestações.

Apesar de ser uma condição grave, o câncer do colo do útero pode ser facilmente prevenido através da realização periódica do exame papanicolau.

 

Quais os sintomas?

Também faz parte da campanha do Março Lilás informar as mulheres sobre os sintomas do câncer do colo do útero. Contudo, nem sempre é fácil identificar a doença dessa forma.

Em alguns casos o desenvolvimento da doença é lento e não manifesta nenhum sinal durante a fase inicial. Por esse e outros motivos é tão importante prevenir a condição.

Já no estágio mais avançado, alguns sintomas podem surgir. É importante prestar atenção ao surgimento dos seguintes sinais:

Dor abdominal associada a problemas intestinais e urinários;

Sangramento vaginal;

Sangramento após relação sexual;

Secreções vaginais anormais;

Menstruação irregular;

Fadiga;

Perda de peso sem motivo aparente;

Náuseas.

 

Como se prevenir?

A principal forma de prevenir o câncer de colo do útero é através do exame preventivo papanicolau, que permite a coleta de células do colo do útero e que mostram se há alguma infecção ou variação nesses tecidos. O exame é simples e dura poucos minutos.

Deve ser feito por todas as mulheres com idade com 25 anos que possuem vida sexual ativa, em intervalos de três anos. Quando a mulher possui fatores de risco para a doença, pode ser solicitado uma frequência menor entre um exame e outro. Esse exame ajuda a identificar a infecção por HPV e outras possíveis complicações que possam levar ao desenvolvimento do câncer do colo do útero.

Além dos exames, a mulher também pode se prevenir recebendo a vacina contra o vírus HPV. No entanto, é importante reforçar que a vacina não dispensa a necessidade dos exames, pois não protege a mulher de todos os tipos de vírus do HPV. O uso de preservativos também deve ser uma medida preventiva contra esse tipo de vírus, prevenindo também outras doenças sexualmente transmissíveis.

Apesar de ser uma doença grave, quando o diagnóstico é precoce, as chances de cura do câncer de colo do útero são grandes. Com os exames realizados de forma periódica, é possível identificar o tumor ainda em fase inicial, melhorando as chances de sucesso no tratamento. Na maioria dos casos, os sintomas surgem apenas quando o câncer se encontra em um estágio mais avançado, por isso a prevenção precisa ser incentivada.

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